Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Daré, Mariana Firmino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-26092017-202348/
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Resumo: |
A vacinação constitui-se em uma estratégia eficaz na prevenção de doenças e redução da morbi-mortalidade. No entanto, isso expõe principalmente as crianças a procedimentos dolorosos, que podem acarretar em consequências, imediatas e a longo prazo, relacionadas à resposta de dor. Para minimizar essas consequências, diversas intervenções têm sido investigadas para alívio da dor decorrente da vacinação, entre essas destaca-se a sacarose. Apesar da efetividade comprovada da sacarose para alívio da dor em procedimentos únicos e na vacinação, sabe-se que diversos fatores podem interferir na reatividade à dor, e pouco se sabe sobre o uso repetido da sacarose nas vacinas igualmente repetidas nos primeiros meses de vida. Assim, com os objetivos de examinar os fatores que interferem na reatividade à dor na vacinação dos lactentes entre dois e cinco meses de idade que receberam sacarose, e avaliar e comparar a reatividade à dor na vacinação dos lactentes nessa idade, desenvolvemos um estudo transversal observacional que incluiu 272 lactentes que compareceram à sala de vacina do estudo para receber as vacinas propostas no calendário de vacinação para o estado de São Paulo, no período de outubro de 2014 a maio de 2015, e cujos pais ou responsáveis aceitaram participar da pesquisa, mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos: bebês que não residiam no município de Ribeirão Preto; os com suspeita ou intolerância a frutose; com doença congênita do sistema nervoso; com malformação ou prejuízos neurológicos severos; os que não seguiram o calendário regular de vacinação ou necessitavam de vacinas especiais. Foram coletados os dados de proporção da mímica facial, frequência cardíaca (FC) e choro nas fases basal (90s), pré-injeção (120s), injeção e pós-injeção (180s) e os fatores de exposição relacionados ao nascimento, a mãe e que antecedem o momento da própria vacina. Os dados comportamentais foram obtidos através da observação sistemática, com análise sequencial segundo a segundo. O banco de dados foi estruturado em planilha do Excel e exportado para o software SPSS. Para as análises, considerou-se como desfecho principal a proporção de mímica facial na fase injeção. No modelo de regressão linear não ajustada identificamos que houve influência para as variáveis de exposição: peso atual, número de gestações anteriores, mímica facial na fase basal, e FC na fase basal considerando um p<0,20. Para o modelo de regressão múltipla identificou apenas a influência da mímica facial na fase basal (p=0,001). Como fatores de risco, os testes t student para as variáveis numéricas de distribuição normal e Mann-Whitney para variáveis categóricas ou variáveis numéricas de distribuição não normal, identificamos risco para as variáveis mímica facial foi estatisticamente significante, apenas para as variáveis tipo de aleitamento materno (p=0,048) e FC (p=0,030), mímica facial (p=0,000) e choro (p=0,029). Para a análise de medidas repetidas (ANOVA-RM) identificamos que a proporção de mímica facial foi significativamente maior na administração das três vacinas consecutivas (pneumo + VIP + penta), em comparação com a vacina única (meningocócica), somente na fase pós-injeção (p<0,001). Para as participações repetidas duas ou três vezes do mesmo lactente (n=460), identificamos que a proporção de mímica facial diferiu estatisticamente entre as fases nos quatro grupos de diferentes idades (p>0,05), apresentando maiores valores na fase injeção. Concluímos que, apesar da efetividade da sacarose para alívio da dor, permanecem fatores de risco que interferem na reatividade à dor, principalmente diferenças na mímica facial no pós-injeção quando comparadas vacinas múltiplas e consecutivas (pneumocócica 10 valente, poliomielite injetável, pentavalente) versus vacina única (meningocócica C) |