O trabalho de mediação curricular praticado por coordenadoras pedagógicas na EJA da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora: andarilhagens entre os limites do real e as resistências possíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Érica Franco de lattes
Orientador(a): Torres, Mariana Cassab lattes
Banca de defesa: Martins, Elita Betânia de Andrade lattes, Santos, Enio José Serra dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
EJA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00168
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13195
Resumo: Essa pesquisa buscou compreender a mediação curricular da Educação de Jovens e Adultos que as coordenadoras pedagógicas da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora realizam. Assim, a compreensão de como as próprias coordenadoras percebem seu trabalho educativo e a mediação curricular, suas concepções acerca do currículo da EJA e dos educandos jovens e adultos da classe trabalhadora, bem como as estratégias e resistências que produzem para mediar o currículo foram perscrutadas. A base teórico-metodológica foi a teoria crítica de currículo, a partir de Gimeno Sacristán (2000), Miguel Arroyo (2013) e Paulo Freire (1983, 1997, 2001). A compreensão dos condicionantes do trabalho educativo de mediação curricular envolveu perpassar pelo contexto social, político, econômico e educacional mais amplo, por documentos curriculares que orientam a EJA em Juiz de Fora, pela história profissional e pelas funções da coordenadora pedagógica. A análise dos dados, obtidos através de questionário e entrevista semiestruturada, revelou que, mesmo diante de vários condicionantes que limitam seu trabalho educativo, as coordenadoras pedagógicas da EJA produzem estratégias e resistências para realizar a mediação do currículo e contribuir para a construção de práticas de ensino aprendizagem que dialoguem com as realidades e as necessidades dos jovens e adultos trabalhadores.