O trabalho de mediação curricular praticado por coordenadoras pedagógicas na EJA da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora: andarilhagens entre os limites do real e as resistências possíveis
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00168 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13195 |
Resumo: | Essa pesquisa buscou compreender a mediação curricular da Educação de Jovens e Adultos que as coordenadoras pedagógicas da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora realizam. Assim, a compreensão de como as próprias coordenadoras percebem seu trabalho educativo e a mediação curricular, suas concepções acerca do currículo da EJA e dos educandos jovens e adultos da classe trabalhadora, bem como as estratégias e resistências que produzem para mediar o currículo foram perscrutadas. A base teórico-metodológica foi a teoria crítica de currículo, a partir de Gimeno Sacristán (2000), Miguel Arroyo (2013) e Paulo Freire (1983, 1997, 2001). A compreensão dos condicionantes do trabalho educativo de mediação curricular envolveu perpassar pelo contexto social, político, econômico e educacional mais amplo, por documentos curriculares que orientam a EJA em Juiz de Fora, pela história profissional e pelas funções da coordenadora pedagógica. A análise dos dados, obtidos através de questionário e entrevista semiestruturada, revelou que, mesmo diante de vários condicionantes que limitam seu trabalho educativo, as coordenadoras pedagógicas da EJA produzem estratégias e resistências para realizar a mediação do currículo e contribuir para a construção de práticas de ensino aprendizagem que dialoguem com as realidades e as necessidades dos jovens e adultos trabalhadores. |