Mulheres ilustradas: representações femininas nos Estados Unidos e no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marques, Joviana Fernandes lattes
Orientador(a): Bonadio, Maria Claudia lattes
Banca de defesa: Sant’anna, Denise Bernuzzi lattes, Zago, Renata Cristina de Oliveira Maia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1774
Resumo: A presente pesquisa busca traçar um panorama sucinto das transformações observadas na ilustração americana, tendo por base um recorte temporal definido que abrange as décadas de 1890 a 1945. Para tanto, selecionamos um número limitado de artistas que tornam seus trabalhos símbolos de tais representações, analisando-os e comparando-os afim de nos aproximarmos de seu papel social, político e cultural, visando compreender as mutações sofridas em modelos ilustrados ao longo do anos. Assim procedemos também no capítulo último, ao elegermos para análise o ilustrador brasileiro Alceu Penna, no intuito de traçar os diálogos da ilustração americana com a ilustração nacional. Palco de grande produtividade gráfica, o recorte temporal proposto se inicia no fim da década de 1890 nos Estados Unidos, período que viu o nascimento do modelo da new woman personificado nos traços das famosas Gibson Girls. Percorremos a década de 1920, onde a euforia dos “anos loucos” deu a luz à mulheres de tornozelos a mostra e madeixas curtíssimas: a Era flapper. Com a Grande Depressão de 1929 bem como a Segunda Guerra Mundial, outro modelo emerge, as pin ups, transformando a euforia anterior em uma atmosfera regada ao patriotismo e sensualidade. Sua influência chega até o território nacional, influenciando a produção de ilustradores diversos, como o mineiro Alceu Penna. Para construir e compreender as transformações sofridas e suas influências, nos valemos de fontes primárias, como as ilustrações encontradas em acervos digitais e pessoais de colaboradores, e secundárias, como livros diversos, artigos e ensaios. Buscamos traçar diálogos que enriqueçam o debate em torno das representações ilustrativas de ambos países, esperando expandir os olhares a respeito dos caminhos que a ilustração é capaz de revelar. Ao analisarmos representações do feminino em Alceu Penna por paralelos e conversas com modelos norte-americanos, esperamos auxiliar nas visualizações de similaridades e diferenças entre as duas produções, contribuindo com novos pensamentos sobre o material gráfico de tais culturas, suas potencialidades e aproximações.