BDSM made in Brazil: análise das discursividades do fetichismo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bonfim, Fernanda Machado Alves lattes
Orientador(a): Santana, Wedencley Alves lattes
Banca de defesa: Malerba, João Paulo Carrera lattes, Facchini, Regina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17157
Resumo: O acrônimo BDSM surge, ao final do século XX, nos fóruns online estadunidenses, como forma de nomear uma série de práticas erótico-fetichistas que envolvem as dinâmicas de: Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo. Porém, sua adesão, no Brasil, ocorre, somente, a partir dos anos 2000; até então, o fetichismo nacional dividia-se entre sadomasoquistas e podólatras. Uma vez que os contextos cultural e histórico influenciam, fortemente, as formas que as subculturas e sexualidades são expressadas, era inevitável que o BDSM constituísse novos contornos na sua expressão brasileira. Inicialmente, esta pesquisa possuía como foco a análise da produção e popularização de conhecimento fetichista, por meio das redes sociais, porém, o recorte parecia muito limitado diante da amplitude do tema. Assim, optei por descrever e analisar as diversas discursividades do BDSM brasileiro, suas especificidades, discordâncias e negociações. Por meio da Análise de Discurso, da linha Orlandi-Pecheux, analisei alguns dos termos mais recorrentes do discurso BDSM nacional, suas manifestações corporais e por meio de objetos. A partir da posição não apenas de pesquisadora, mas também de praticante de BDSM, pretendo demonstrar o amplo potencial dos estudos sobre o tema no campo da Comunicação e da Análise de Discurso.