Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Felicissimo, Flaviane Bevilaqua
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Orientador(a): |
Ronzani, Telmo Mota
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Banca de defesa: |
Sartes, Laisa Marcorela Andreoli
,
Oliveira, Margareth da Silva
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2321
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Resumo: |
O alcoolismo é uma condição fortemente estigmatizada pela população geral, conduzindo o alcoolista a internalizar esse estigma e sofrer com as consequências negativas desse fenômeno. Um adequado repertório de habilidades sociais permite ao indivíduo aumentar sua rede de apoio social, atuando como minimizador das consequências negativas da internalização do estigma. Diante dessa constatação, o presente trabalho buscou responder a três objetivos: (1) Revisar a literatura científica em busca de evidências de déficits no repertório de habilidades sociais em alcoolistas e da eficácia do Treinamento de Habilidades Sociais (THS) para o tratamento dessa condição; (2) caracterizar e comparar o repertório de habilidades sociais de dependentes e não dependentes de álcool e (3) descrever o estigma internalizado em alcoolistas e sua relação com o repertório de habilidades sociais. Para responder ao primeiro objetivo, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura, a qual analisou 33 estudos interessados nessa relação. Os resultados indicaram uma ausência de estudos que comprovem a existência de déficits no repertório de habilidades sociais em alcoolistas. Entretanto, o THS foi apontado como uma técnica eficaz no tratamento para essa condição. Para responder aos objetivos dois e três, foram entrevistados 123 dependentes de álcool e 114 não dependentes dessa substância, através de uma entrevista estruturada utilizando os instrumentos: questionário sociodemográfico, Mini International Neuropsychiatric Interview, Inventário de Habilidades Sociais e a Internalized stigma of mental illness adaptada para a população de dependentes de substâncias no Brasil. Os dados foram analisados quantitativamente e indicaram uma diferença na habilidade de autocontrole da agressividade entre dependentes e não dependentes de álcool, demonstrando um pior desempenho dessa habilidade em alcoolistas. Ainda, foi encontrada uma correlação negativa entre o estigma internalizado e o repertório de habilidades sociais, sendo que a habilidade de conversação e desenvoltura social se destacou como uma habilidade que contribui significativamente para o a internalização do estigma. Conclui-se que o repertório de habilidades sociais é uma variável significativa no processo de internalização do estigma e, portanto, deve ser considerada em programas voltados para a diminuição desse fenômeno. |