Influência da pineal e do nervo óptico na lactação de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Filgueiras, Marcelo Quesado lattes
Orientador(a): Guerra, Martha de Oliveira lattes
Banca de defesa: Redins, Carlos Alberto lattes, Bertges, Luiz Carlos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13081
Resumo: Os ritmos circadianos são função cíclicas importantes na orientação temporal do animal em relação as estratégias reprodutivas a serem adotadas ao longo do ano. O principal ritmo utilizado para a sincronização com o meio é o ritmo claro-escuro ou fotoperíodo. Um dos componentes importantes desse ritmo é a glândula pineal que faz a transdução do estímulo fótico em secreção hormonal de melatonina. esta informa a órgãos alvo como o núcleo supraquiasmático e hipófise, que emitem sinais neurais ou hormonais que sincronizam o comportamento, inclusive o reprodutivo, que depende do fotoperíodo. Neste trabalho estuda-se a influência da luz no comportamento de lactação e no desenvolvimento pós-natal de crias de ratas Wistar submetidas à procedimentos que alteram a percepção de sinais lumnosos. As ratas, obtidas no Biotério do Centro de Biologia da Reprodução da UFJF, no 20º dia de gestação, foram submetidas à pinealectomia, secção de nervo óptico, pinealectomia + secção de nervo óptico e à exposição constante à luz. Os controles foram constituídos de operações simuladas e um grupo de ratas da colônia, expostas às condições normais de criação. Avaliaram-se as condições clínicas maternas, os índices de mortalidade maternal e o consume de ração. Entre as crias procedeu-se a pesagem nos dias do Nascimento, ao 5º, 14º, 25º, anotação de mortes nos mesmos dias e a avaliação da ingesta de leite no 14º dia, pelo método de diferença de peso corporal antes e após 30 minutos da mamada. Os resultados indicam que a alteração da fotoperiodicidade maternal afeta o desenvolvimento das crias, acarreta maior índice de mortalidade entre entre elas e causa retardo na puberdade.