Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jessica Andrade da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-14032018-104611/
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Resumo: |
A melatonina (MEL), hormônio sintetizado pela glândula pineal apenas durante a noite, é um marcador circadiano interno. A sua produção depende de uma via neural temporizada pelo núcleo supraquiasmático (NSQ), que culmina na liberação rítmica noturna de noradrenalina na pineal, através de fibras simpáticas vindas do gânglio cervical superior (GCS). Sabendo que a pineal é essencialmente rítmica, foram estudados o relógio molecular da glândula pineal de ratos após GCSx e seus efeitos no relógio molecular do fígado e do NSQ. A GCSx alterou o relógio molecular da pineal, além de reduzir e tornar arrítmica a via de síntese de MEL. O fígado, um oscilador periférico, manteve a robustez de seu relógio, enquanto que o NSQ, oscilador central, teve sua expressão alterada, tanto no grupo GCSx, quanto após a remoção da pineal (PINX). O NSQ coordena os ritmos de atividade motora e temperatura, os quais exibiram alterações após a GCSx, sendo tais alterações ainda mais intensas após a PINX, com a redução da temperatura e aumento da atividade ao longo do tempo. Em conjunto, esses dados demonstram a complexidade do sistema circadiano e a importância da inervação simpática da pineal para, direta ou indiretamente, mantê-la inalterada. |