Gestão da estratégia saúde da família: o desafio de consolidar a intersetorialidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barra, Sabrina Alves Ribeiro lattes
Orientador(a): Oliveira, Lêda Maria Leal de lattes
Banca de defesa: Franco, Tulio Batista lattes, Souza, Édina Evelyn Casali Meireles de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1045
Resumo: A Estratégia Saúde da Família destaca-se como estratégia de construção de um novo modelo de saúde pautado na perspectiva do direito e em conceitos como a integralidade e a intersetorialidade. Este último destaca-se como diretriz essencial da Estratégia, sem o qual não é possível atuar com base no conceito ampliado de saúde, considerando os múltiplos fatores que interferem no processo saúde/doença. A integração da Estratégia às diferentes políticas demanda a existência de mecanismos institucionais e de gestão que garantam os meios para a sua efetivação. A partir dessas reflexões, este estudo buscou analisar a intersetorialidade na gestão da Estratégia Saúde da Família em Juiz de Fora/MG, buscando compreender como se materializa atualmente a intersetorialidade na Estratégia em Juiz de Fora/MG, e identificar os instrumentos de gestão utilizados pela gestão da ESF no município para viabilizar a intersetorialidade. A metodologia utilizada pautou-se na abordagem qualitativa, a partir da pesquisa de campo realizada junto aos principais sujeitos envolvidos com a gestão da ESF no munícipio: supervisores das Unidades de Saúde da Família, conselheiros municipais de saúde e, subsecretario APS/ coordenador da ESF. Os resultados do estudo mostraram que a intersetorialidade ainda encontra um longo caminho a avançar, tanto no campo da gestão quanto do cotidiano das práticas das equipes de saúde da família. Percebe-se a ausência de um projeto de gestão intersetorial que perpasse o município como um todo. Há a necessidade de avançar na definição de mecanismos de gestão intersetoriais que garantam uma maior articulação no nível da gestão e que subsidiem as práticas das USF. Trata-se de um enorme desafio, cuja superação requer o envolvimento de gestores, profissionais e usuários na construção de uma gestão democrática e comprometida com a integralidade da assistência.