Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ilha Gonçalves
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Orientador(a): |
Barbosa, Alexandre Wesley Carvalho
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Banca de defesa: |
Abreu, Gabriela Silveira Nunes
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Martins, Fábio Luiz Mendonça
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7233
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Resumo: |
Introdução: Quedas em idosos estão relacionadas a lesões e altos custos para o sistema de saúde. Os adultos mais velhos que desenvolvem diabetes tipo 2 têm maior chance de cair. A queda nesses indivíduos está relacionada à neuropatia, prejuízos somatossensoriais, cognitivos, visuais e vestibulares e declínio funcional. A força muscular e o comprometimento do equilíbrio podem aumentar o risco de quedas e a fadiga muscular reduz a capacidade de gerar força. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar os padrões de ativação muscular e as medidas de equilíbrio durante o teste de equilíbrio de apoio unipodal em mulheres idosas diabéticas e não diabéticas, antes e após a tarefa de ficar na ponta dos pés até a fadiga. Métodos: No presente estudo de caso-controle, 54 mulheres idosas foram divididas em dois grupos: diabetes tipo 2 (n = 28; 70 ± 6 anos) e sem diabetes tipo 2 (n = 26; 71 ± 8 anos). A eletromiografia de superfície foi utilizada para avaliar a ativação do tibial anterior (TA) e do gastrocnêmio medial (GM) e uma plataforma de força foi utilizada para avaliar o equilíbrio durante o teste de equilíbrio unipodal antes e após a tarefa de fadiga. Teste t independente foi utilizado para avaliar as diferenças entre os grupos. Foi adotado nível de significância de 0,05. A curva ROC foi usada para determinar a responsividade e a acurácia de cada variável individualmente para discriminar mulheres diabéticas tipo 2 de idosas não diabéticas. Resultados e Discussão: O grupo de mulheres idosas com Diabetes Tipo 2 apresentou valores de RMS_ML, RMS_AP e TA_MEAN mais elevados do que o grupo de mulheres idosas não diabéticas, tanto antes quanto depois da tarefa de fadiga. Não foram observadas diferenças significativas intragrupos antes e depois da fadiga. Os valores RMS_ML_PRE, RMS_ML_POST, RMS_AP_PRES, RMS_AP_POST, TA_MEAN_PRE e TA_MEAN_PRE podem discriminar mulheres idosas diabéticas tipo 2 de a mulheres idosas não diabética. Conclusões: As mulheres idosas diabéticas apresentaram pior equilíbrio em apoio unipodal, sem influência da tarefa de fadiga. Diabetes tipo 2 levou a uma ativação desequilibrada dos músculos da perna com aumento da ativação da TA. Além disso, o estudo identificou ponto de corte para discriminar o equilíbrio postural de idosas diabéticas. |