Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Coutinho, Patrícia Ribeiro do Valle
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Orientador(a): |
Rocha, Luiz Fernando Matos
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Banca de defesa: |
Mello, Heliana Ribeiro de
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Teixeira, Luciana
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4621
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Resumo: |
Prosódia e cognição são os temas centrais do presente trabalho. Reivindica-se o lugar da fonologia na representação formal de construções gramaticais, uma vez que emparelhadas com informações semânticas, sintáticas e pragmáticas estão as informações fonológicas. A partir de contribuições teóricas da Linguística Cognitiva, o conceito de fonema é revisto, sendo tratado em termos de categoria de base corpórea e unidade construcional. Para essa nova visão, é fundamental, ao tratar do fenômeno, uma concepção que envolva a aquisição, o uso e a frequência de construções da língua. Ao se direcionar a atenção para o nível suprassegmental, enfatiza-se a função que a prosódia desempenha na interpretação e na negociação de sentidos. Defende-se que há uma ação conjunta e coordenada na produção da melodia da fala. A fim de analisar como a entoação pode apontar para a construção do significado, foi realizada, através de um programa computacional (PRAAT), a leitura acústica de dados de fala semiespontânea. Os resultados da submissão dos dados foram descritos no sentido de se observar as curvas da Frequência Fundamental (F0) nos trechos que encerram as respostas de entrevistados em coletivas de imprensa. A hipótese é a de que os contornos melódicos nessa transição de turno são descendentes e uma das razões para isso é o desgaste da pressão subglotal que ocorre no fluxo da fala. Outro ponto discutido é que a ação das pregas vocais pode ser considerada um caso particular entre as gestualidades produzidas pelo nosso aparato físico e perceptual. Estabelecendo uma projeção metafórica entre o domínio da coletiva de imprensa e o domínio da guerra, aposta-se na analogia entre os gestos produzidos pelas pregas vocais e os gestos dos braços em um combate. Enfim, quanto mais gestos "sonoros", de alta F0, ocorrem, maior é o poder de combate interacional do falante, na luta pelo turno. Se a F0 decai, dá-se a entrega do turno. São movimentos de caráter físico que estão estreitamente relacionados com o simbolismo conceptual da linguagem. |