Os miúdos circos: encontros possíveis entre a cultura da infância e a cultura da escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pelizzoni, Gisela Marques lattes
Orientador(a): Miranda, Sonia Regina lattes
Banca de defesa: Freitas, Maria Teresa de Assunção lattes, Lopez, Maximiliano Valerio lattes, Oliveira, Sandra Regina lattes, Ravallec, Carmen Teresa Gabriel Le lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5992
Resumo: A presente pesquisa tem por principal objetivo refletir sobre as relações entre a cultura da infância e a cultura da escola no que se refere ao poder profanador e regenerador das poéticas de infância no contexto escolar. Como sustentação maior desta discussão foi traçado um paralelo de semelhança entre a cultura da infância e a cultura do riso na época da Idade Média tal como foi apresentada por Bakhtin, buscando perceber o poder profanador que ambas possuem quando em contato com as estruturas dominantes. Com base neste pressuposto, este estudo busca garimpar, no cotidiano de uma escola pública, o que se usou chamar aqui Miúdos circos, que podem ser compreendidos como cenários onde a infância seja capaz de vigorar, se expressando na sua potência criadora, inventiva e poética. Assim, pode-se dizer, que o que este trabalho se propõe – a partir de um estudo de base documental ancoradoem um exercício hermenêutico de leitura de fontes – é investigar o que acontece quando as poéticas advindas da cultura infantil escapam dos seus universos restritos aos mundos da infância e tocam a cultura de uma escola. Os aportes teóricos que sustentam esta pesquisa se ancoram principalmente nas concepções de infância de Walter Benjamin e Manoel de Barros, nos conceitos de carnavalizaçãode Bakhtin e nas discussões sobre o conceito de experiência propostas por Benjamin, Jorge Larossa e Agamben.