Pagú: escritos literários e inscrições históricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Joviano, Lúcia Helena da Silva lattes
Orientador(a): Faria, Alexandre Graça lattes
Banca de defesa: Silva, Anderson Pires da lattes, Santos, Claudete Daflon dos lattes, Ribeiro, Gilvan Procópio lattes, Dealtry, Giovanna Ferreira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/608
Resumo: Patrícia Galvão (Pagú) participou ativamente do grupo dos antropófagos e tornou-se conhecida, apenas, como a musa do movimento. Depois da ausência e silêncio da oficial história política e literária brasileira, o mito Pagú mulher livre e rebelde propagou-se, contudo a sua importância política e análises que valorizem mais especificamente sua escrita ainda são poucas e o teor de sua vivência política aparece diluída em meio a questões voltadas para sua vida pessoal. Esta tese estuda a obra de Pagú, a partir de sua postura antropofágica de escrita e de vida, considerada linha de fuga das práticas discursivas de seu tempo. Para compreender a ilegibilidade de seus escritos, a análise enseja trazer à luz as tramas do saber-poder no qual a crítica literária e a história da literatura, estavam, naquele momento envoltas. Para tal, soma-se à análise genealógica e arqueológica, o estudo da riqueza visual expressa na materialidade de sua obra, em cuja, utilização gráfica/tipográfica incomun e diversa; na presença de elementos visuais e textuais entrelaçados; e em suas performances, representadas por seus heterônimos, verificam-se a composição de uma estética comprometida com o experimento, vinculado à vanguarda antropofágica, no qual o móbile para a criação são as „marcas‟ que por meio do „escreler‟ efetivam uma „escritacorpo‟.