Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Marques, Débora
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Orientador(a): |
Gago, Paulo Cortes
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Banca de defesa: |
Vieira, Amitsa Torres
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Ladeira, Wânia Terezinha
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3492
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Resumo: |
Este trabalho objetiva mapear e descrever - sob a perspectiva teórico-metodológica da Análise da Conversa de base Etnometodológica (ACe) - a organização estrutural global em termos de fases e tarefas desempenhadas pelo inspetor nos interrogatórios policiais. Foram gerados dados em uma Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Mulher (DRRCM) no estado de Minas Gerais, posto que a violência contra a mulher, ou aquela cometida contra indivíduos que possuam relações de afetividade entre si, é vista como um problema social. No ambiente da DRCCM, mapeou-se o evento interrogatório em três fases distintas: (i) a fase da identificação dos participantes, na qual o inspetor coleta informações sobre a identidade (enquanto pessoa física) das partes envolvidas; (ii) a tarefa de leitura do Boletim de Ocorrência (BO), na qual as partes são informadas sobre a natureza da intimação e (iii) a tarefa do interrogatório em si, em que, propriamente, as perguntas se direcionam à tentativa de apurar a verdade dos fatos e são organizadas, sequencialmente, em pares adjacentes de Pergunta-Resposta (P-R). Cabe destacar que esse ordenamento sequencial coloca em evidência a relação assimétrica entre os participantes, dado que é o inspetor, representante legal, quem tem o direito e o poder para coordenar a interação que é co-construída por todos os interagentes no ambiente institucional da DRCCM. |