Seletividade da cis-platina com fragmentos de DNA: um estudo teórico

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Modesto, Marlon de Assis
• Orientador(a): Ludwig, Zélia Maria da Costa
• Banca de defesa: Costa, Lucas Modesto da , Sato, Fernando , Carvalho, Ana Claudia Monteiro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Física
• Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: DNA; Cisplatina; Simulação; DFT; xTB; Cisplatin; Simulation
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA
• Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18271

Neste trabalho são apresentados os resultados da simulação computacional usada para estudar a interação da cisplatina com o DNA. A cisplatina é um agente neoplásico utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer. Ela tem uma ação direta sobre as bases dos ácidos nucleicos. O objetivo principal foi investigar a seletividade na interação com os pares de bases. Foi usada uma combinação de métodos semi-empíricos com métodos de DFT para calcular as estruturas, o potencial eletrostático e as energias de interação das moléculas de água resultantes da desidratação da cisplatina. A comparação entre os resultados obtidos com o uso dos dois métodos DFT e xTB mostram que para fins de análise do problema proposto o xTB tem uma boa precisão além de ser mais veloz, contudo é limitado nos tipos de átomos que podem ser simulados, visto que é possível simular até o número atômico 86, e nas propriedades físico-químicas que podem ser obtidas. Os resultados obtidos também mostraram que a energia de interação das ligações de hidrogênio são maiores na interação com pares do tipo Guanina-Citosina indicando uma seletividade maior da cisplatina a estas bases. A análise do potencial eletrostático feita neste trabalho também fornece uma boa explicação para a seletividade sendo portanto um indicativo para interações de moléculas e agentes químicos com o DNA.