Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
González, Carlos Alberto Moreno
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Orientador(a): |
Lemos, Daniel Cavalcanti de Albuquerque
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Banca de defesa: |
Lopes, Jader Janer Moreira
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Souza, Maria Zélia Maia de
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Pasche, Aline de Morais Limeira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5557
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Resumo: |
A noção cultural da infância encontra-se permeada pelas práticas sociais e políticas, nas quais se definem as formas de pensar e atuar com relação às crianças. Da mesma forma, expressa como as crianças compreendem umas as outras ou a si mesmas, sendo essa percepção a chave na diferenciação entre mundo adulto e infantil. No presente trabalho, objetivou-se analisar o processo histórico da representação da infância, considerando as relações sociais, culturais e políticas que produzem mudanças na construção do conceito da infância no Brasil e na Colômbia, particularmente durante as décadas de 1970 e 1980, a partir de três momentos específicos. Visa-se reconhecer as representações da noção de infância, no primeiro momento, em relação à aproximação entre a Infância e a Modernidade, notando que tal construção conceitual foi estruturada através da história; num segundo momento, desenvolvem-se os postulados relacionados com a concepção da infância a partir da perspectiva do Estado-Nação, aprofundando-se na compreensão da “minoridade”, e a “situação irregular" como uma construção social que identifica e atravessa as infâncias mais pobres; já no terceiro momento, são apresentadas reflexões sobre aquelas infâncias que não se encaixam dentro dos contextos próprios nos quais cada criança deveria se adequar, sendo essa uma realidade constante para as décadas de 1970 e 1980, no Brasil com os “pivetes” e na Colômbia com os “gamines”, levando-nos a aprofundar em outras infâncias que sempre estiveram presentes na vida diária das nossas sociedades, das crianças em situação de rua. Quanto ao processo metodológico, destina-se a enquadrar certos métodos de investigação, propondo a historiografia através da análise de fontes escritas documentais e digitais, além de pesquisas que nos levam a considerações teóricas para apoiar a análise da informação abordada, pretendendo observar e descrever como se desenvolveram as condições das crianças em situação de rua, especificamente no recorte temporal selecionado. |