A mulher e o parto no Brasil: desumanização do nascer?
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Serviço Social
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Departamento: |
Faculdade de Serviço Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00149 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14254 |
Resumo: | O presente trabalho configura pré-requisito para conclusão de curso de Mestrado em Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora, tendo como objeto o parto e a mulher no Brasil. Foram desenvolvidos debates a respeito do nascer na história, analisando a sociedade brasileira pré-capitalista e as transformações que o capitalismo traz a esse evento. Além disso, foram apresentadas pautas que o movimento de mulheres traz historicamente a respeito dos direitos sexuais e reprodutivos e do parto, além das respostas do Estado para essas reivindicações. Compreendendo a relevância do movimento de humanização da assistência e do parto para a conjuntura atual do nascer, foi realizada pesquisa bibliográfica a respeito da concepção da humanização em si, bem como sua aplicação no movimento real, de acordo com os trabalhos publicados na plataforma Scielo a partir de 2003. Os resultados obtidos reforçam uma concepção da política relacionada ao cuidado e mudanças no paradigma da assistência, além de afirmarem a importância de profissionais como enfermeiras e doulas, e a necessária modificação do papel central e hierarquizado dos médicos no processo do parto. Apresentando os limites e contradições desse debate descolado das determinações sociais que envolvem a prática, procuramos fazer uma síntese dos elementos centrais para uma proposta que reconheça os limites desta na sociedade burguesa e que, então, consiga captar o movimento do real para embasar a proposta de humanização defendida no presente trabalho. Acreditamos que essa dissertação contribui para a construção de um panorama histórico a respeito do nascer no Brasil, além de apresentar nova proposta, no campo marxista de análise da realidade, para tratar as contradições e fenômenos que envolvem o parto. |