Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Divan, Líllian Márcia Ferreira
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Orientador(a): |
Silveira, Sonia Bittencourt
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Banca de defesa: |
Dias, Nilza Barroso
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Oliveira, Maria do Carmo Leite de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3270
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Resumo: |
O objetivo deste estudo é analisar de que forma os participantes de audiências de conciliação no PROCON de Juiz de Fora, Minas Gerais, se utilizam das explicações como recursos discursivo-interacionais para expor seus pontos de vista, para se posicionar no discurso, e para construir o significado. Procuramos focalizar duas dimensões do fenômeno discursivo das explicações. Num primeiro momento, analisamos as explicações na sua dimensão interacional, em um nível de formulação lingüística, destacando-as como parte de um processo corretivo e como estratégia de posicionamento do self e do outro. Num segundo momento, focalizamos as explicações como prática discursiva de construção do significado. A análise evidenciou que o reclamado fez uso de escusas, justificativas e recusas para tentar reconstituir o evento de fala e apresentar o seu próprio ponto de vista a respeito do que foi dito. O reclamante também fez uso de explicações, que tomaram a forma de relatos da situação problemática, para apresentar sua versão sobre os fatos e redefinir a situação problemática. O mediador se utilizou da fala explicativa para ser o porta-voz do consumidor e para tentar produzir um acordo entre as partes. Ao exporem seus pontos de vista através das explicações, os participantes se posicionaram no discurso. O objetivo deste estudo é analisar de que forma os participantes de audiências de conciliação no PROCON de Juiz de Fora, Minas Gerais, se utilizam das explicações como recursos discursivo-interacionais para expor seus pontos de vista, para se posicionar no discurso, e para construir o significado. Procuramos focalizar duas dimensões do fenômeno discursivo das explicações. Num primeiro momento, analisamos as explicações na sua dimensão interacional, em um nível de formulação lingüística, destacando-as como parte de um processo corretivo e como estratégia de posicionamento do self e do outro. Num segundo momento, focalizamos as explicações como prática discursiva de construção do significado. A análise evidenciou que o reclamado fez uso de escusas, justificativas e recusas para tentar reconstituir o evento de fala e apresentar o seu próprio ponto de vista a respeito do que foi dito. O reclamante também fez uso de explicações, que tomaram a forma de relatos da situação problemática, para apresentar sua versão sobre os fatos e redefinir a situação problemática. O mediador se utilizou da fala explicativa para ser o porta-voz do consumidor e para tentar produzir um acordo entre as partes. Ao exporem seus pontos de vista através das explicações, os participantes se posicionaram no discurso. |