Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Antinarelli, Luciana Maria Ribeiro
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Orientador(a): |
Coimbra, Elaine Soares
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Banca de defesa: |
Marques, Marcos José
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Vasconcelos, Eveline Gomes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Imunologia e Doenças Infecto-Parasitárias/Genética e Biotecnologia
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5289
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Resumo: |
A quimioterapia atual para as leishmanioses está longe do ideal devido a uma série de problemas como alto custo e elevada toxicidade. Assim, existe uma necessidade imediata de obtenção de novos fármacos para o tratamento da doença. Neste contexto, derivados de quinolina têm demonstrado atividade leishmanicida promissora. Neste trabalho, foi avaliada a atividade leishmanicida de duas séries distintas de quinolinas: seis compostos derivados de 4-aminoquinolinas (4-AMQ) e seus híbridos com esteroide e nove derivados da amodiaquina (AQ). O efeito dos compostos foi testado em promastigotas e amastigotas de Leishmania sp e em macrófagos peritoneais de camundongos. Os resultados mostraram que a conjugação de 4-AMQ ao esteroide resultou em aumento significativo da atividade principalmente para formas promastigotas e amastigotas de L. major. O composto 6 foi o mais ativo em amastigota de L. major (CI50 de 1,9 µM), sendo três vezes mais efetivo do que a miltefosina. Demonstrou-se neste trabalho que a conjugação de dois grupos de grande aplicação biológica, quinolina e esteroide, pode ser uma estratégia interessante para o desenvolvimento racional de novos fármacos. Em relação aos derivados da AQ, observou-se que a grande maioria dos compostos foram ativos em promastigotas e amastigotas de Leishmania sp. Dentre os nove compostos avaliados, seis foram mais ativos em amastigotas de L. braziliensis do que o protótipo AQ e miltefosina. O composto 8 (CI50 de 0,4 µM) foi cerca de quatorze vezes mais ativo em amastigota do que a miltefosina. A maioria dos derivados de 4-AMQ e AQ foram mais seletivos e específicos para amastigotas. A atividade em potencial dos compostos avaliados pode ser considerada um importante avanço no estudo desta classe de derivados, visando-se o desenvolvimento de novos fármacos leishmanicidas mais eficazes, seletivos e não tóxicos para o hospedeiro humano. |