De Marsilio Ficino a Albrecht Dürer considerações sobre a inspiração filosófica de “Melencolia I”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Rodrigues, Andréia de Freitas lattes
Orientador(a): Fernandes, Cássio da Silva lattes
Banca de defesa: Brandão, Angela lattes, Danziger, Leila Maria Brasil lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2768
Resumo: O tema da melancolia tem sido fonte de atenção de filósofos, médicos, artistas, historiadores, pensadores de várias áreas do conhecimento, desde tempos imemoriais. Parte desse interesse se compreende pelo mistério que guarda sua própria definição, ambivalente e fascinante, que se refere à melancolia ora como um estado de desequilíbrio doentio, ora como pecado a ser punido, ora como estado da alma que exalta a genialidade. Na história das artes, a melancolia sempre determinou uma iconografia à parte, desde a antiguidade clássica. Este trabalho trata então, da melancolia abordada por um artista em particular, em uma época específica. Tendo como ponto essencial o estudo e a interpretação da gravura “Melencolia I”, de Albrecht Dürer, este trabalho privilegiará não apenas as características formais desta obra, mas as várias possibilidades e conexões que a mesma possui com o tempo e lugar onde foi produzida, principalmente a filosofia neoplatônica de Marsilio Ficino. Percorrendo além dos limites estreitos de uma leitura puramente formalista, a pesquisa considera a obra de arte como uma relação complexa e ativa aos acontecimentos da história circundante, pensando em sua análise iconográfica como um instrumento de reconstrução do indivíduo, do ambiente, da história geral.