Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Durães, Liliane Silva
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Orientador(a): |
Gazêta, Gilberto Salles
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Banca de defesa: |
Amorim, Marinete
,
Monteiro, Caio Marcio de Oliveira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
Faculdade de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/61
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Resumo: |
O município mineiro de Juiz de Fora se destaca no contexto epidemiológico por possuir indicadores de vulnerabilidade, como alto número de notificações do estado, com casos ocorrentes no perímetro urbano, que detém elevada densidade populacional, ocupação de áreas limítrofes com fragmento de mata, as quais margeiam áreas confirmadamente endêmicas, possibilitando o intercâmbio de artrópodes vetores com mamíferos hospedeiros. Tais áreas propiciam o desenvolvimento e a manutenção dos ciclos enzoótico e epidêmico para Febre Maculosa. Mediante ao exposto, o objetivo geral deste projeto foi investigar e mapear a relação natural entre espécies de Rickettsia sp. e seus potenciais vetores em cinco regiões de vulnerabilidade do município. Especificamente, objetivaram-se: a determinação da composição da fauna de ectoparasitos potencialmente vetores coletados sobre hospedeiros vertebrados, bem como livres no ambiente; análise do ciclo enzoótico através da detecção de rickettsias por meio de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR); a caracterização dos agentes rickettsias por sequenciamento e análises filogenéticas e a avaliação dos aspectos epidemiológicos da rickettsias circulantes, dos vetores e seus hospedeiros vertebrados. Os ectoparasitos foram coletados no período de 2013-2014 em localidades que carecem de informações sobre a manutenção do ciclo de transmissão de rickettsias: Caetés, Igrejinha, Paula Lima, Torreões e Valadares. No total foram coletados e identificados 12.692 ectoparasitos, entre pulgas do gênero Ctenocephalides e carrapatos dos gêneros Amblyomma, Rhipicephalus e Dermacentor, com posterior processamento de 2.379 espécimes de maneira individual ou reunidos em lotes de acordo com localidade, sexo, estádio de desenvolvimento, constituindo 249 amostras. O DNA genômico destas amostras foi extraído e submetido à pesquisa de genes rickettsiais gltA (gênero Rickettsia) e ompA (Grupo da Febre Maculosa-GFM). Foram obtidas 29 amostras positivas, exceto para Caetés; sendo 16 para o gene gltA, com 11 amostras sequenciáveis, e 13 amostras para o gene ompA, com sete sequenciáveis; com destaque para Amblyomma cajennense sendo a espécie mais prevalente e com 4,29% de taxa de infecção mínima. Sequências com 99 e 100% de identidade com a espécie patogênica Rickettsia felis foram diagnosticadas em Ctenocephalides canis e Ctenocephalides felis. E de forma inédita o registro de Rickettsia bellii em Amblyomma dubitatum na Microrregião de Juiz de Fora, apresentando sequências com 97% de homologia. O presente trabalho revela uma maior distribuição geográfica de rickettsias do GFM, incluindo R. felis causadora da rickettsiose felis, na Microrregião de Juiz de Fora. |