Isolamento e detecção molecular de riquétsias do Grupo Febre Maculosa, a partir de Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787) e espécimens biológicos humanos, provenientes de áreas endêmicas do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Nascimento, Elvira Maria Mendes do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
IFI
PCR
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-08052006-170216/
Resumo: Febre Maculosa Brasileira (FMB), doença causada por riquétsias do grupo da febre maculosa (RGFM) transmitidas por Amblyomma cajennense, é geralmente fatal quando não tratada precocemente. Métodos laboratoriais usuais (cultura em células Vero e RIFI) não permitem diagnósticos conclusivos da maioria dos casos verificados no Estado de São Paulo, onde o agente ainda não está devidamente caracterizado. Através da PCR e Southern blotting, foram pesquisados genes riquetsiais (gltA, ompA e ompB), em 20 amostras de coágulos sanguíneos humanos sintomáticos (São Paulo), 19 com resultados prévios negativos por métodos convencionais. Cerca de 95% dos pacientes foram positivos pela PCR. A seqüência de bases do gene ompB, a amostra 3, apresentou similaridade de 98% com Rickettsia ricketsii. Dos 75 lotes de A. cajennense (n=1483), coletados na mesma região endêmica, 09 resultaram positivos em células Vero e, em 22 detectou-se o gene ompA (RGFM). Sequenciamento e análise das amostras amplificadas poderão contribuir para o completo esclarecimento do ciclo das riquétsias na região.