O livro vermelho de Carl Gustav Jung: da imaginação ativa à função transcendente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Freitas, Zara de Oliveira lattes
Orientador(a): Caropreso, Fátima Siqueira lattes
Banca de defesa: Loundo, Dilip lattes, Mello, Elizabeth Christina Cotta lattes, Boechat, Walter Fonseca lattes, Melo Junior, Walter lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17372
Resumo: O presente estudo propõe como tema a uma leitura minuciosa e crítica de partes da obra do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung intitulada O livro vermelho: Liber Novus. Buscamos compreender de que maneira a imaginação ativa, alicerce originário para a produção de Liber Novus, pode promover a função transcendente. Outra meta é analisar como se dá o exercício de Jung com as polaridades da psique nessa obra, bem como entender a experiência com o numinoso a partir das fantasias dirigidas e quais descobertas Jung fez por meio dessa vivência interior. Para isso, procuramos apreender de que modo tanto a função transcendente quanto a imaginação ativa são dinâmicas criativas capazes de transformar a relação entre a consciência e o inconsciente, proporcionando maior realização à personalidade de modo a fazer emergir estados de consciência mais salutares. Ao longo do texto, discutiremos conceitos centrais para o esclarecimento dessas duas dinâmicas, com o objetivo final de compreender e analisar simbolicamente qual a correspondência entre esses dois processos. Nesse caminho, o estudo mais atento de O livro vermelho de Jung é central, uma vez que nele o autor experimentou o exercício do método da imaginação ativa e o mote para a fundamentação teórica sobre a função transcendente.