Na quebrada da pista: Precariedade da vida e trabalho sexual de transvestigêneres na cidade de Juiz de Fora/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Oliveira, Dandara Felícia Silva lattes
Orientador(a): Duarte, Marco José Oliveira lattes
Banca de defesa: Perucchi, Juliana lattes, Irineu, Bruna Andrade
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15512
Resumo: A dissertação de mestrado busca problematizar os conceitos de transvestigêneres e de precariedade da vida, tendo como campo e sujeitas, as trabalhadoras sexuais transvestigêneres na cidade de Juiz de Fora-MG. A partir de uma das frentes de trabalho do Centro de Referência LGBTQI+ da UFJF, após o início da pandemia da COVID-19, criou-se um grupo das trabalhadoras sexuais transvestigêneres, que demandava ajuda no enfrentamento neste contexto sanitário. Parte das contribuições teórico-conceituais de Judith Butler e Lélia Gonzalez, analisando, a partir da perspectiva da interseccionalidade, os marcadores de diferença e de opressão, como gênero, raça, classe, sexualidade e território no contexto da prostituição e seus sentidos para essas trabalhadoras sexuais no mundo do trabalho inserido nas relações sociais capitalistas. Toma-se, metodologicamente, a revisão da literatura para o trato dos conceitos de transvestigêneres e de prostituição, bem como o recurso ao trabalho de campo, com observação e entrevistas semiestruturadas com as transvestigêneres trabalhadoras de sexo na cidade de Juiz de Fora. Esses dados produzidos foram tratados a partir da análise do discurso, na medida que se pretendeu entender a precariedade de vida dessas sujeitas e suas corpas no trabalho da pista, bem como analisar o reconhecimento da batalha na rua enquanto trabalho. Toma-se a produção da escrita e dos dados na escrevivência, com a implicação da pesquisadora na escrita de si.