Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Kirchmair, Débora Magalhães
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Orientador(a): |
Ferreira, Victor Claudio Paradela
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Banca de defesa: |
Pinto, Renata de Almeida Bicalho
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Paiva, Kely Cesar Martins de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Administração
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Departamento: |
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7166
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Resumo: |
O processo de globalização promoveu mudanças significativas nas relações de trabalho. Nesse contexto, a pressão por competividade e produtividade, alinhada à precarização do trabalho e a má gestão, tem propiciado o aumento da ocorrência do chamado “assédio moral no trabalho”. Trata-se de atitudes e comportamentos que degradam o clima laboral, causando sofrimento para vítimas, podendo culminar no seu adoecimento. Embora possam ocorrer em qualquer tipo de organização, em algumas, pela natureza dos trabalhos desenvolvidos e pelo elevado grau de pressão por produtividade e competitividade, há um ambiente mais propício à ocorrência de casos de assédio. Os bancos representam um exemplo. Na literatura sobre o tema há uma variedade de conceitos e definições que possibilitam diferentes interpretações. Assim, o objetivo geral desta dissertação foi identificar as percepções de funcionários e de profissionais de gestão de pessoas de instituições bancárias sobre o assédio moral. A opção em ouvir a área de gestão de pessoas se deu pelo interesse em levantar as diferentes percepções acerca da temática estudada. Por outro lado, é importante dar voz às vítimas dessa violência que são os trabalhadores alocados nas agências. Para cumprimento do objetivo, foi adotada uma abordagem qualitativa. A coleta de dados primários foi realizada por meio de entrevistas compreensivas com funcionários dos bancos e com profissionais da gestão de pessoas das organizações bancárias. A análise de dados foi conduzida a partir da narração argumentativa. Foi possível, então, constatar que os bancários sofrem diferentes tipos de violência no ambiente de trabalho. As causas referem-se principalmente ao ambiente altamente estressante com pressão para alcance dos resultados que esses trabalhadores são submetidos. A principal consequência percebida foi o adoecimento dos indivíduos. Com relação ao papel exercido pela gestão de pessoas conclui-se que apesar das políticas e ações desenvolvidas pela área, os bancários não as percebem como efetivas. Ademais, ficou evidente o medo que o trabalhador sente em denunciar a violência sofrida, o que permite apurar que a maior parte dos casos de assédio não chega ao conhecimento da gestão de pessoas. A pesquisa documental permitiu verificar que todos os bancos estudados se colocam, no discurso oficialmente adotado, contra atitudes desrespeitosas no trabalho. |