O número no espectro arquetípico: psicogênese do imaginário matemático

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vale, Pablo Rwany Batista Ribeiro do lattes
Orientador(a): Melo Junior, Walter lattes
Banca de defesa: Simanke, Richard Theisen lattes, Mendes, Iran de Abreu, Matos, Roberto Pires Calazans, Gewehr, Rodrigo Barros
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00128
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15927
Resumo: Esse estudo propõe uma explicação pautada pelo arcabouço teórico da Psicologia Analítica, mais especificamente a teoria do espectro arquetípico, sobre como os produtos matemáticos derivam de um instinto de apreensão e discriminação de quantidades e se tornam uma linguagem simbólica e bem elaborada que se entrelaça com imagens culturais. Tomando a matemática como um produto de natureza arquetípica, é traçado aqui uma investigação psicológica que parte da matemática animal e se ruma aos estudos antropológicos do imaginário visando delinear as relações entre os produtos matemáticos e a cultura humana. São propostos aqui também três movimentos como dispositivos explicativos para as relações entre matemática, humanidade e cultura, a saber, o primeiro, denominado de “movimento dextrogiro” que aborda a relação entre a materialidade cultural e o entendimento e a fabricação de ideias matemáticas; o segundo, que leva o nome de “movimento sinistrogiro” que se refere às relações entre a dinâmica inconsciente de imagens arquetípicas e o saber matemático e, por fim, o “movimento prorsus” que concerne ao modo como um novo saber matemático é assimilado ao vasto arcabouço cultural. São abordados aqui também as possibilidades educacionais a partir do entendimento desses movimentos e o resgate da matemática enquanto coisa humana valorizando sua identidade poética e imaginária.