O número no espectro arquetípico: psicogênese do imaginário matemático
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00128 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15927 |
Resumo: | Esse estudo propõe uma explicação pautada pelo arcabouço teórico da Psicologia Analítica, mais especificamente a teoria do espectro arquetípico, sobre como os produtos matemáticos derivam de um instinto de apreensão e discriminação de quantidades e se tornam uma linguagem simbólica e bem elaborada que se entrelaça com imagens culturais. Tomando a matemática como um produto de natureza arquetípica, é traçado aqui uma investigação psicológica que parte da matemática animal e se ruma aos estudos antropológicos do imaginário visando delinear as relações entre os produtos matemáticos e a cultura humana. São propostos aqui também três movimentos como dispositivos explicativos para as relações entre matemática, humanidade e cultura, a saber, o primeiro, denominado de “movimento dextrogiro” que aborda a relação entre a materialidade cultural e o entendimento e a fabricação de ideias matemáticas; o segundo, que leva o nome de “movimento sinistrogiro” que se refere às relações entre a dinâmica inconsciente de imagens arquetípicas e o saber matemático e, por fim, o “movimento prorsus” que concerne ao modo como um novo saber matemático é assimilado ao vasto arcabouço cultural. São abordados aqui também as possibilidades educacionais a partir do entendimento desses movimentos e o resgate da matemática enquanto coisa humana valorizando sua identidade poética e imaginária. |