Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rendón, Daniela de Cássia Sabará
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Orientador(a): |
Salimena, Anna Maria de Oliveira
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Banca de defesa: |
Cadete, Matilde Meire Miranda
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Amorim, Thais Vasconselos
,
Souza, Ivis Emilia de Oliveira
,
Melo, Maria Carmen Simões Cardoso de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4052
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Resumo: |
Transtorno do Espectro Autista (TEA) é o persistente déficit da comunicação social e da interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamento no referencial teórico-filosófico e metodológico de Martin Heidegger, realizado em um município da zona da mata de Minas Gerais, com 14 mães de crianças diagnosticadas, que nos meses de janeiro a março de 2016 fizeram seus depoimentos em encontros mediados pela empatia, após deferimento do Comitê de Ética da Universidade Federal de Juiz de Fora. Da compreensão vaga e mediana emergiram as Unidades de Significado: difícil aceitar o diagnóstico e não ter um filho perfeito; O problema maior é a (não)aceitação da família e da sociedade por falta de informação e A convivência tem me feito aprender coisas que eu nunca imaginei aprender, aprendi a ser humana. A elaboração do fio condutor conduziu ao segundo momento metódico, a compreensão interpretativa ou hermenêutica. O ser-aí-mãede-autista parte da facticidade do diagnóstico, passa pela impropriedade ao negar ou não aceitar o transtorno e mostra-se inautêntica, pois deixa de ser um indivíduo e transforma-se “ ã ” N çã , ambiguidade. Desvela também a ocupação ao lidar com o autismo, preocupando-se com o filho e com o ser-aí-com-os-outros que passa a ser deficiente. Nesse momento emerge a angústia. Por se tratar de um movimento circular, volta a decair velando a autenticidade alcançada como modo de ser-aí-com o filho. A pesquisa desenvolvida permitiu o desvelamento de alguns importantes sentidos assinalados pelo filósofo e pensador Martin Heidegger. Relacionando-os com os achados de pesquisas anteriores, pode-se perceber semelhanças em sentimentos experimentados pelas mulheres mães de pessoas com TEA. Sugere-se com essa pesquisa a realização de novos estudos com enfoque direcionado aos enfermeiros e aos profissionais de saúde de modo a conhecer a visão destes sobre esta situação, questões e discussões quanto ao modo de atuar e participar lado a lado com essas mães e famílias. Também é preciso repensar as políticas públicas para que alcancem essa parcela da população de maneira mais eficiente e inclusiva. |