Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Neves, Bruno Maron
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Orientador(a): |
Mármora, Cláudia Helena Cerqueira
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Banca de defesa: |
Shigaeff, Nádia
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Silva, Lílian Atalaia da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17605
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Resumo: |
O uso problemático de smartphones vem sendo apontado em tempos recentes como uma consequência negativa da rápida disseminação dessa tecnologia no cotidiano das mais diversas sociedades. Diferentes paradigmas conceituais divergem quanto à classificação do quadro, com predominância das explicações baseadas nas noções de compulsão e de adicção comportamental, sendo que hoje se admite que avanços metodológicos são necessários para superar vieses presentes em estudos e fazer avançar o debate. O objetivo desta pesquisa é explorar o perfil de uso dos smartphones em uma amostra de conveniência de estudantes universitários, na faixa de 18 a 25 anos (n = 113), através do monitoramento objetivo do comportamento de uso, realizado por meio de um aplicativo. Produziu-se uma descrição quantitativa deste perfil em termos de 3 parâmetros de uso: tempo de tela ativa (5,37 horas/dia), frequência de ativação (~112/dia) do aparelho e número de checagens (uso < 15seg; ~64/dia), dentre outras variáveis de interesse (idade de início e categorias de aplicativos mais usadas). Este perfil foi comparado aos resultados obtidos em medidas de auto relato (estimativas de uso e escala para rastreio de dependência de smartphone – SPAI-BR), onde evidenciou-se que: i) os resultados da escala não guardam relação com o comportamento na forma dos parâmetros de uso; ii) não existe diferença objetiva entre os grupos classificados pela escala como ‘dependentes’ e ‘não-dependentes’ de smartphones; iii) estimativas apresentam fraca correlação tanto com os parâmetros quanto com resultados da escala. Conclui-se pela inadequação de técnicas de auto-relato na correta detecção do uso problemático de smartphones. O monitoramento objetivo passivo figura como um avanço pouco explorado na área que permite obter dados de maior validade ao superar vieses presentes no auto-relato. |