Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Fabrício Tavares de
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Orientador(a): |
Pereira, Prisca Rita Agustoni de Almeida
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Banca de defesa: |
Pereira, Maria Luiza Scher
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Pereira, Edimilson de Almeida
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Silva, Maria Andréia Paula
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4885
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Resumo: |
A presente tese analisa as estratégias e inovações formais utilizadas pelo escritor contemporâneo português António Lobo Antunes para contornar e, eventualmente, superar o desgaste e saturação do gênero romanesco. De semelhante modo, na medida em que se procede com as análises dos temas recorrentes em sua obra, abordar-se-á a perspectiva do autor sobre o conflito colonial da Angola, traçando sua representação literária e das tensões instaurados no encontro entre as concepções europeias e as concepções dos países colonizados. Nesse sentido, para os fins pretendidos, examina-se detidamente entre o discurso narrativo (que à primeira vista busca uma ordenação cronológica e objetiva dos fatos) e a memória traumática dos horrores da guerra (no qual se instaura o caos psicológico e factual), explorando a forma como o autor, na tentativa de transmitir suas experiências, acaba por produzir uma literatura temporal e psicologicamente entrópica, na qual fragmentos de recordações e imagens de estilhaçamento se configuram como um retrato da devastação causada pelo conflito armado do qual fez parte. Por fim, investigar-se-á as estratégias utilizadas para fomentar o gênero romanesco, quer revisando formas consagradas pelo uso (por meio da aplicação inusitada da sintaxe e de metáforas disfemísticas), quer investindo em temáticas ousadas e brutais (descrições de torturas, devastação bélica, tecnologias letais e assassinatos) ou ainda em concepções originais sobre a ficção moderna, tal como o conceito de obra-mundo proposto por Franco Moretti. |