Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Rita de Cássia Mesquita de
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Orientador(a): |
Miranda, Sonia Regina
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Banca de defesa: |
Siman, Lana Mara de Castro
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Clareto, Sônia Maria
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2669
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Resumo: |
A proposta desta Dissertação de Mestrado está em pensar e refletir, sob o ponto de vista da Educação e, mais especificamente, do Ensino de História, sobre questões relacionadas aos diversos tipos de aprendizagem possíveis num espaço não-escolar, mas profundamente arraigado em nosso cotidiano: a cidade. Dessa maneira, Palimpsestos Urbanos: aprendizagens históricas em tramas de memória da cidade é um trabalho cujo o foco de olhar está em perceber como a problematização das várias camadas de tempo existentes numa cidade é necessária para se pensar em Ensino de História com a cidade e, assim, propiciar o desenvolvimento de competências necessárias para a aprendizagem da História. Como eixo de questões de investigação, tem-se: De que maneira a análise da cidade e de seus lugares de memória nos permite pensar sobre novas formas de experienciar a cidade? / A discussão feita a partir da relação entre histórias de vida, pensadas a partir de um lugar de memória da cidade, e o patrimônio preservado pode ser uma ferramenta para o Ensino de História com a cidade? / O que a ação de pensar as relações individuais estabelecidas entre o patrimônio material (edificações, monumentos, sítios históricos, etc.) e imaterial (ofícios urbanos e outros), e as formas de orientação dos sujeitos nos espaços urbanos permite traçar novas estratégias para uma Educação Patrimonial que privilegie as diversas perspectivas presentes para um mesmo bem cultural? A pesquisa realizou-se em um lugar de memória (Nora, 1993) consagrado, tanto pela população como pelo poder público, da cidade de Juiz de Fora-MG, e, a partir de observações, selecionou-se nove pessoas, definidas aqui como praticantes ordinários (Certeau, 1994), ou seja, aqueles que, cotidianamente (Certeau, 2009) consomem e vivem aquele lugar. Com as entrevistas, conclui-se que esses praticantes ordinários são portadores de racionalidade e sensibilidade (Galzerani, 2010) para refletir sobre o patrimônio da cidade. Afastando-se da Educação Patrimonial Clássica (Grunberg, 2007), que defende a ideia de um processo educativo tendo o patrimônio como foco principal, a pesquisa se propõe a discutir uma nova forma de se pensar práticas educativas na cidade, enfatizando as relações e os diferentes tipos de percepções que podem ocorrem entre praticantes ordinários e o bem cultural, estimulando a narrativa desses sujeitos. Pensar sobre o que representa para a Educação e o Ensino de História desvelar a dinâmica da experiência urbana e a dinâmica que se estabelece pela relação com o urbano entre tempo, Memória, cotidiano e narrativas, eixos essenciais, porque estão espontaneamente pela cidade e pautam a vida das pessoas na sua relação igualmente espontânea com processos educativos não-escolarizados. Cada sujeito, portanto, passaria a ser considerado um sujeito-narrador em potencial. |