Movimentação espontânea e desenvolvimento motor de nascidos prematuros egressos de unidades de terapia intensiva neonatais até os seis meses de idade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nogueira, Caroline Chaves Lessa lattes
Orientador(a): Frônio, Jaqueline da Silva lattes
Banca de defesa: Hasue, Renata Hydee lattes, Lemos, Rayla Amaral lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
Departamento: Faculdade de Fisioterapia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11819
Resumo: O método General Movement Assessment (GMA) é a avaliação mais sensível e específica atualmente disponível para permitir a identificação precoce de paralisia cerebral em lactentes de alto risco. Objetivos: Descrever e classificar o desenvolvimento motor até os seis meses de vida de nascidos prematuros e sua possível associação com os resultados no período dos Fidgety Movements. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, onde foram incluídos recém-nascidos prematuros, de ambos os sexos e com idade gestacional inferior a 34 semanas. Os lactentes prematuros foram avaliados entre dois a seis meses de idade pós-termo para registro dos movimentos gerais e do desenvolvimento motor, por meio do GMA e da escala motora de Bayley Scales of Infant and Toddler Development, Third Edition (Bayley-III). Para todas as análises foi considerado o nível de significância de α = 0,05 e tendência de diferenciação os valores abaixo de 0,1. Resultados: Foram avaliados trinta e dois lactentes, nascidos com idade gestacional média de 31 semanas. O General Movement Assessment indicou que 21 (65,6%) apresentaram Fidgety Movements ausente ou anormal. Foi encontrada tendência de associação aos seis meses na Subescala Motora Grossa (p=0,08), onde 10 dos que apresentaram FMs ausente tiveram um desempenho abaixo do esperado nesta subescala. Conclusão: O estudo sugere que a ausência dos Fidgety Movements tende a estar associada com o desempenho motor grosso inadequado medido pela Escala Motora de Bayley III, aos seis meses de idade corrigida. Além disso, sugere que uma única avaliação para a classificação no período obrigatório dos Fidgety Movements não é suficiente para prever resultados neurológicos subsequentes.