Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Martins, Eduardo Luiz Mendonça
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Orientador(a): |
Amaral, Maria da Penha Henriques do
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Banca de defesa: |
Ferreira, Maria Beatriz Cardoso
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Ribeiro, Mário Sérgio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2485
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Resumo: |
A obesidade é um grave problema de saúde pública em nosso país, com sua prevalência crescendo em níveis epidêmicos. O grau de obesidade está diretamente relacionado com o risco de morbimortalidade. O tratamento farmacológico deve ser precedido de uma mudança de hábitos alimentares e prática regular de atividades físicas. Os medicamentos só devem ser utilizados sob supervisão médica e após uma avaliação criteriosa da relação risco-benefício, para cada paciente especificamente. Em 2005, o Brasil foi o maior consumidor mundial per capita de anfetaminas com finalidade emagrecedora. Estudos anteriores sugerem que as farmácias de manipulação são responsáveis pela maior porcentagem de notificações referentes a supressores de apetite. O presente estudo avalia as dispensações de psicotrópicos anorexígenos durante o ano de 2009 em Juiz de Fora, por meio das informações obtidas dos boletins de consumo enviados mensalmente (RMNRB2) à VISA municipal e de dados obtidos no SNGPC (ANVISA). De 7.759 notificações de psicotrópicos anorexígenos, 93,3% foram dispensadas por farmácias de manipulação e somente 6,7% por drogarias. Do total, 55,4% foram da substância anfepramona, seguido de 33,1% referentes à femproporex e 11,5% de mazindol. Dos 189 médicos que emitiram as prescrições analisadas, 57% não tinham especialidade cadastrada no CRM. Sete profissionais foram responsáveis por 6.492 dispensações no ano, correspondendo a 83,7% do total. O profissional com maior número de prescrições teve 3.535 prescrições dispensadas, correspondendo a 45,6% de todas as prescrições do período analisado. Das 3.535 prescrições de substâncias psicotrópicas anorexígenas emitidas por esse profissional, todas foram dispensadas em farmácias, sendo 99,5% em um único estabelecimento. As prescrições desse profissional correspondem a 94,3% de todo o movimento de dispensações de anorexígenos efetuadas no período analisado, nesse estabelecimento. Comparando com o relatório da ANVISA referente ao consumo no país, no mesmo período, as três substâncias apresentam um consumo maior em Juiz de Fora e microrregião, em Dose Diária Definida/mil habitantes/ano. O cenário mostra a dispensação de psicotrópicos anorexígenos como um problema relevante de saúde coletiva e indica a necessidade de reavaliação dos critérios de monitoramento de sua prescrição, dispensação e consumo. |