Espaços urbanos saudáveis do Brasil e seus determinantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gomes, Bruno Silva de Moraes lattes
Orientador(a): Bastos, Suzana Quinet de Andrade lattes
Banca de defesa: Perobelli, Fernando Salgueiro lattes, Simões, Rodrigo Ferreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/896
Resumo: O Projeto Município Saudável objetiva agregar esforços multidirecionais em prol de melhorias na qualidade de vida nas areas urbanas com enfoque na saúde pública. Entende-se por saúde um estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença e enfermidade. Neste contexto, o trabalho vem suprir a lacuna sobre trabalhos com aplicação quantitativa acerca do tema Espaço Urbano Saudável. O trabalho objetiva primeiramente identificar e mapear os espaços urbanos saudáveis no Brasil, verificando a existência de clusters espaciais no indicador de saúde urbana e nos Determinantes Sociais da Saúde (DSS) e as mudanças nestes ao longo do tempo. Além disso, identificar quais os determinantes sociais da saúde são capazes de influenciar o indicador de saúde urbana. Para a consecução desses objetivos utiliza-se a análise da base de dados por quartis, com comparações e teste t de médias além da Analise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE). Considera-se saudável o espaço urbano que possuir o indicador de saúde urbana no primeiro quarto da distribuição em dois anos consecutivos, sendo obrigatoriamente um deles 2010 (possíveis espaços urbanos saudáveis), além disso, tem que possuir no mínimo quatro dos DSS em melhores condições que a média dos possíveis espaços urbanos saudáveis. Como resultados destacam-se: i) a crescente aleatoriedade dos espaços urbanos saudáveis, face as políticas públicas no Brasil serem cada vez mais de cunho local; ii) dos 1224 espaços urbanos analisados 149 podem ser classificados como possivelmente saudáveis; desses, 55 são considerados saudáveis; iii) os espaços urbanos saudáveis estão concentrados nas Regiões Sul e Sudeste; iv) os Estados do Acre, Roraima, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso não possuem nenhum candidato a espaço urbano saudável; v) as políticas que visam melhorar a qualidade de vida nos espaços urbanos devem ser integradas, bem como principalmente direcionadas para os espaços urbanos das Regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste a fim de corrigir as disparidades locais.