Revertendo relações e produzindo contextos: colaborações entre antropologias, museus e povos indígenas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00153 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16295 |
Resumo: | Esta pesquisa busca refletir sobre as relações, colaborações e reversões entre a antropologia, os museus etnográficos e os povos indígenas. Se no século XIX a antropologia nasceu dentros dos museus etnográficos e construiu as categorias de inteligibilidade da diferença tomando os objetos como metonímia do Outro, assistimos, contemporaneamente, os povos indígenas se apropriarem dos museus e formularem políticas de autorrepresentação da própria cultura. As instituições da ciência moderna e do colonialismo estão sendo recontextualizadas a partir das políticas indígenas locais. Olhando para o processo colaborativo entre a Universidade Federal de Juiz de Fora e o Povo Apyãwa (Tapirapé), de 2020 a 2022, com vistas à elaboração de um museu em sua aldeia central, procuro repensar os enunciados da cultura produzidos pelos povos indígenas e o próprio fazer antropológico. Seriam os museus indígenas uma forma de antropologia nativa? De que forma os processos colaborativos dessas experimentações museológicas indígenas transformam o próprio fazer antropológico? |