Folheações algébricas projetivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rossini, Artur Afonso Guedes lattes
Orientador(a): Cruz, Joana Darc Antonia Santos da lattes
Banca de defesa: Vainsencher, Israel lattes, Cuadrado, Viviana Ferrer lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Matemática
Departamento: ICE – Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4701
Resumo: Uma folheação algébrica do plano projetivo sobre um corpo k pode ser dada tanto por um campo de vetores como por uma 1-forma em P2, já que dimensão um e codimensão um são a mesma noção visto que a dimensão de P2 é igual a 2. Então surge uma pergunta natural: Como se relacionam os campos vetoriais e as 1-formas em P2? Veremos que uma 1-forma ω e um campo de vetores X definem a mesma folheação do plano projetivo quando ω(p)(X(p)) = 0 para todo ponto p ∈P2. Uma segunda questão é a existência de curvas algébricas invariantes por uma folheação de P2. Originalmente, Poincaré formulou o seguinte problema: É possível limitar o grau de uma curva algébrica invariante por um campo de vetores em termos do grau do campo de vetores? A resposta para este problema é negativa, como podemos ver no Exemplo 3.18. Entretanto adicionando-se algumas hipóteses sobre tal curva invariante este problema pode possuir resposta positiva. No caso em que tal curva invariante é suave, mostra-se que o grau da curva é no máximo igual ao grau do campo vetorial mais um. Se uma curva invariante não for suave, mostra se que ainda é possível limitar o grau desta curva em termos do grau da folheação e da regularidade do seu conjunto de singularidades.