Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Braga, Virna Ligia Fernandes
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Orientador(a): |
Viscardi, Claudia Maria Ribeiro
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Banca de defesa: |
Sanglard, Gisele Porto
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Marques, Rita de Cassia
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Jesus, Ronaldo Pereira de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2205
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Resumo: |
A pesquisa tem início a partir dos impactos trazidos pela Lei do Ventre livre, de 1871, e vai até 1923. Esse recorte se deve às implicações trazidas por dois momentos cruciais para a assistência: a abolição gradual da escravidão e a criação das primeiras caixas de aposentadoria e pensões, por meio da Lei Elói Chaves que data de 1923. Além disso, é também de 1923 a circular do então Secretário do Interior, Fernando de Mello Vianna, que traz em anexo um questionário destinado a todas as instituições de assistência do estado de Minas Gerais, com o objetivo de reunir informações detalhadas sobre os serviços assistenciais prestados. A tese foi dividida em três capítulos que procuram analisar como se deu a distribuição da assistência em Minas Gerais, em que medida houve a participação da sociedade, como o estado de Minas se posicionou em relação à questão social, quais os atores mais relevantes e, ainda, como se combinaram as iniciativas pública e privada para a consolidação do campo da assistência pública no estado. Em Minas Gerais a assistência pública foi de 1889 até 1923 um setor caracterizado como público, alocado na Secretaria do Interior, mas nascido e mantido pela sociedade, por meio de doações de todo o tipo aliadas a um sistema de subvenções que até hoje continua a auxiliar inúmeros hospitais e associações de socorro à pobreza. É deste modo que podemos compreender a gênese do que atualmente é a Previdência Social no estado de Minas Gerais: como um híbrido oriundo da caridade e da filantropia combinadas às iniciativas dos governos estadual e federal. |