Da tradição à renovação na Igreja Batista da Lagoinha: um olhar sobre o protestantismo renovado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Moreira, Thiago lattes
Orientador(a): Huff Júnior, Arnaldo Érico lattes
Banca de defesa: Dias, Zwinglio Mota lattes, Caldas Filho, Carlos Ribeiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1506
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo compreender alguns aspectos das relações que ocorrem no interior da tradição cristã entre o tradicionalismo, no sentido de formação de um arcabouço teológico-dogmático mais rígido e pautado em uma experiência mais racional e sistemática, “letrada”, com o sagrado e os movimentos de “despertamento espiritual” que se pautam em uma experiência mais livre em relação às formulações teológicas pré-concebidas, muitas vezes fazendo irromper uma espiritualidade mais emotiva e mística com o sagrado. Para tanto, nos valemos da trajetória histórica da Igreja Batista da Lagoinha, Belo Horizonte-MG, surgida em meio ao movimento carismático na vertente protestante no Brasil, em meados das décadas de 1950 e 1960. Ateremos-nos mais especificamente, em razão de nosso objeto de pesquisa, às igrejas batistas que passaram por tensões e rupturas que originaram duas alas, a saber, “tradicional” e “renovada”. Dentre essa “ala renovada”, a Igreja Batista da Lagoinha sagrou-se precursora e uma das principais representantes dessa irrupção da experiência carismática no seio protestante. Sua influência não se limitou à gênese desse movimento de “despertamento espiritual” nas igrejas batistas, pelo contrário, permanece frutificando em igrejas e denominações protestantes e até mesmo em alguns setores carismáticos da Igreja Católica Romana, com as músicas de seu Ministério de Louvor Diante do Trono, sua liturgia e as (re)apropriações teológicas que lhe propiciam uma identidade mais fluida e dinâmica.