Teatro e saúde mental: uma investigação que relaciona autonomia, poder contratual e teatro do oprimido no contexto de um CAPS I

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cristino, Nathali Corrêa lattes
Orientador(a): Mármora, Cláudia Helena Cerqueira lattes
Banca de defesa: Paiva, Fernando Santana de lattes, Torres, Raimunda Célia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1805
Resumo: O objetivo deste trabalho é descrever e analisar como a oficina terapêutica de teatro, orientada pela teoria do Teatro do Oprimido, influencia na autonomia e poder contratual dos usuários de um CAPS I. Efetuamos, inicialmente, uma revisão bibliográfica, que contextualiza as bases teóricas e práticas da Reforma Psiquiátrica Brasileira, onde apresentamos as primeiras experiências de trabalho com arte e a forma atual como este trabalho, mais especificamente o teatro, tem sido utilizado nos diversos dispositivos de Saúde Mental do país. Em seguida, delineamos a metodologia do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal e suas contribuições para o campo da Saúde Mental, para, mais adiante, realizar um diálogo entre esta teoria e a Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire. Apresentamos, então, o trabalho da oficina terapêutica de teatro, realizada no CAPS I de Porto Real, interior do Estado do Rio de Janeiro. Efetuamos filmagens nesta oficina, durante sete encontros e um grupo focal. A partir daí realizamos uma analise temática acerca das ideias que sobressaíram deste material. Isto revelou que a experiência com o teatro tem auxiliado no tratamento, proporcionando reflexões e ações que poderiam estar relacionados a um incremento de autonomia e poder contratual.