Desenvolvimento físico e neurocomportamental de filhotes após exposição materna à valeriana (Valeriana officinalis) durante a gestação em ratas (Rattus Norvegicus Berkenhout,1769)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Campos, Mara Lúcia de lattes
Orientador(a): Guerra, Martha de Oliveira lattes
Banca de defesa: Silveira, Gilcélio Amaral da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1874
Resumo: A valeriana é moderadamente sedativa e usada no tratamento da ansiedade e distúrbios do sono. De acordo com a literatura a exposição a psicofármacos que atuam em receptores GABA-A durante a gestação podem provocar alterações comportamentais nos filhotes na vida adulta. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito que a administração do extrato de Valeriana durante a gestação possa ter sobre o desenvolvimento físico, o desenvolvimento reflexológico, a ansiedade e a memória dos filhotes. As ratas prenhes foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n=10): controle (1ml de água destilada) e três grupos tratados com valeriana, via intragástrica, T-500 (500mg/Kg/dia), T-1000 (1000mg/Kg/dia) e T-2000 (2000mg/Kg/dia) do 12° ao 19° dia de gestação. Depois do nascimento, o comportamento materno foi registrado e os filhotes fêmeas e machos foram avaliados separadamente quanto a alterações no desenvolvimento físico e reflexológico. Os filhotes machos também foram avaliados na vida adulta, 90 dias, quanto à ansiedade e à memória. Os animais apresentaram algumas alterações nas datas de aparecimento dos sinais indicadores físicos, os quais não permaneceram na vida adulta. A data de aparecimento dos reflexos foi semelhante entre os grupos. Em relação à ansiedade e à memória na vida adulta, não houve diferença estatística entre os grupos nos testes utilizados. Portanto, não houve alteração no desenvolvimento neonatal e neurocomportamental dos ratos, não tendo sido possível verificar se tal fato se deveu aos componentes da Valeriana não passarem pela placenta ou se o extrato ser inócuo para os fetos.