Pobreza e riqueza no Brasil: análise de classes do período 2002-2014

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ribeiro, Luiz Vicente Fonseca lattes
Orientador(a): Santos, José Alcides Figueiredo lattes
Banca de defesa: Medeiros, Marcelo lattes, Carvalhaes, Flavio Alex de Oliveira lattes, Tavares Júnior, Fernando lattes, Neubert, Luiz Flávio lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5589
Resumo: Nossa tese é de que a distribuição desigual de ativos produtivos importantes afeta as possibilidades de vida de milhões de pessoas. Os problemas relacionados à conceituação e à mensuração de pobreza e riqueza continuam a desafiar os especialistas, mas algumas contribuições foram feitas nos últimos anos a fim de caracterizar os fenômenos e de explicar os diferenciais encontrados nas chances de ser rico ou nos riscos de ser pobre. Aproveitando essa tendência, nosso trabalho analisa o problema da pobreza e as questões relativas à riqueza no Brasil, sob uma perspectiva sociológica, avaliando os resultados por meio de clivagens sociais relevantes, em especial a de classes sociais. Utilizamos os dados das PNADs de 2002 a 2014 para comparar a evolução dos indicadores de pobreza e riqueza no país. A partir de modelos logísticos foi possível considerar o nível e a tendência das probabilidades de pobreza e de riqueza em razão das diversas categorias dos grupos sociais. A definição de pobreza é feita a partir de diferentes conceitos e operacionalizada em diferentes espaços. Para definição dos ricos, utilizamos o ordenamento da renda mensal de todas as fontes, com linhas traçadas para os 10%, 5% e 1%. Nossos resultados mostram a melhora da situação da população em relação às condições de sobrevivência e atendimento das necessidades básicas, ao mesmo tempo que permanecem muito vivas as distinções de classe e outras clivagens para noções mais relativistas de pobreza e também para as chances de riqueza.