O negro ser matável: pelo não direito à igualdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Elias, Victor Miranda lattes
Orientador(a): Menegat, Elizete Maria lattes
Banca de defesa: Menegat, Marildo lattes, Aquino, Isaura Gomes de Carvalho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6663
Resumo: A dissertação O negro ser matável: pelo não direito à igualdade realiza num primeiro momento a crítica a perspectiva do princípio da igualdade, enquanto elemento ideológico e utópico, que nasce na modernidade – nos marcos das Declarações dos Direitos do Homem e do direito à igualdade enquanto significado meramente jurídico-formal-substancial, que não se efetiva em objetividade material e concreto. A igualdade, procura-se correlacioná-la ou contrabalanceá-la com a questão da matabilidade do negro ser matável, identificando elementos de negativa deste direito à igualdade – no contexto do Estado de exceção. Considerando ainda, todo um processo social, conjuntural e estrutural do capitalismo – em crise, a categoria "ser". E ainda, a discussão da figura do homo sacer, em Agamben (2007), a violência letal e os índices de homicídio no Brasil e a vulnerabilidade do jovem negro, a partir de estudos desenvolvidos em fontes identificadas no Atlas da Violência, Mapa da Violência e bibliografias similares. Apresenta-se elementos da segurança pública e do Caso Amarildo, ainda, para compreensão da categoria problematizada: negro ser matável.