O vestir é político: discussões acerca dos ideais de vestuário na imprensa alternativa feminista brasileira nos anos 1975-85

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castro, Laise Lutz Condé de lattes
Orientador(a): Silva, Elisabeth Murilho da lattes
Banca de defesa: Sant`Anna, Mara Rúbia lattes, Santos, Raphael Bispo dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7117
Resumo: O presente trabalho visa conhecer o que registraram as feministas brasileiras acerca do vestuário e como se davam suas relações com o vestir feminino. Traçando esse processo, procura-se perceber as associações do tema escolhido com os seus ideais e reconhecer as divergências e congruências desses discursos. Considerando o vestuário como engrenagem fundamental na construção de noções de feminilidade hegemônica, é importante ampliar o campo de estudos englobando também as relações das militantes para com a aparência feminina e a categoria feminilidade que ainda hoje é alvo de debates dentro dos movimentos feministas. Para essa dissertação, definiu-se o enfoque na Década da Mulher fundada pela ONU – Organização das Nações Unidas - período compreendido entre os anos 1975-85, a fim de reconhecer as ideias das militantes brasileiras nesse momento, visto a importância dessa data para a promoção de debates acerca da categoria feminina no país. Para conhecer os pensamentos que perpassavam o feminismo brasileiro, recorre-se aqui à imprensa alternativa feminista brasileira, mais especificamente aos jornais Brasil Mulher (1975-80), Nós Mulheres (1976-78) e Mulherio (1981-88) buscando dissecar as mensagens e imagens dos veículos entre os anos de 1975-85. A imprensa feminista alternativa foi deveras responsável por propagar os ideais de algumas vertentes do feminismo brasileiro, além de contribuir efetivamente nos debates acerca da condição feminina.