Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Tania Alice de
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Orientador(a): |
Rodrigues, Elisa
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Banca de defesa: |
Huff Júnior, Arnaldo Érico
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Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5436
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Resumo: |
Esta pesquisa intenciona identificar os limites do projeto PIBID dentro do espaço escolar no que diz respeito ao combate e a minimização da intolerância religiosa. A hipótese considerada é de que a escola reflete a sociedade e que por isso fatalmente estaria reproduzindo discriminação e preconceito ao que se refere às religiões não legitimadas no espaço público. Para confirmar a hipótese inicial fez-se a opção pela metodologia do Estudo de casos onde cada situação pôde ser desmembrada e analisada minuciosamente levando em conta aspectos historiográficos, sociais, econômicos e de formação religiosa, ou seja, aspectos objetivos e subjetivos que compõem e determinam a forma como os indivíduos agem uns com os outros. A partir dos cruzamentos dessas informações buscou-se através dos conceitos de rejeição (Max Weber) e religião (Talal Asad) compreender condutas e noções expressas em olhares, falas, gestos e práticas docentes que denunciavam de maneira ora silenciosa, ora declarada, a razão de certas atitudes discriminatórias e intolerantes. Desta forma, pode-se dizer que o PIBID enquanto política pública tem cumprido o seu papel de agente moderador do debate público dentro da escola ao oportunizar tanto para licenciandos quanto para alunos e professores, bem como todos os funcionários da escola-campo, vivências diversas que aproximaram a religião da escola. Tal aproximação entendida de maneira não proselitista mas pró-fenomenológica porque permite enxergar a religião enquanto fenômeno histórico-cultural contribuindo para a manutenção do estado laico. Assim, esta pesquisa orienta-se pela ideia de que o tratamento da temática religiosa no espaço escolar contribui na construção de uma educação para as relações de equidade em contexto de diversidade religiosa. |