Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Vanessa Soares de
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Orientador(a): |
Faria, Alexandre Graça
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Banca de defesa: |
Carvalho, Luiz Fernando Medeiros de
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Furtado, Fernando Fábio Fiorese
,
Barreto, Carolina de Oliveira
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Maciel, Adriana Sucena
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/8280
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Resumo: |
Tomando por ponto de partida a obra do escritor gaúcho João Gilberto Noll (1946 - 2017), e a premissa de que o Texto é um campo aberto à investigação (cf. BARTHES, 2004), a presente tese propõe uma leitura em tríptico – experiência, suspensão e presente –, de modo a participar do jogo que a linguagem de Noll propõe, experimentando seus ritmos e riscos. “Por que ler uma narrativa em que nada acontece?” motiva a escrita sobre a experiência na narrativa de Noll, muito vinculada à lógica da paixão, conforme Bondía (2002). A leitura das suspensões, ou tessituras presentes na forma do texto que Noll elabora e entremeia em sua narrativa, apresenta o texto como uma montagem, uma performance em que idas e vindas no tempo e novas configurações do espaço compõem uma mesma cena. Ao suspender, Noll nos apresenta uma forma intimista de seus personagens ao perceberem e construírem o real (cf. ROSSET, 2008) num continuum de atenção e distração, composição e fragmentação (cf. CRARY, 2004). A presença (cf. GUMBRECHT, 2010) revela as tensões entre o que o texto comunica em termos de produção de sentidos, e como ele toca, arrebata, apaixona seu leitor. Figuram, ao longo da tese, textos autorais curtos – um conto, um mosaico de acontecimentos, um diário de suspensões, uma coreografia – que estabelecem diálogo com as narrativas apresentadas (teóricas e ficcionais). Os textos autorais traduzem um desejo de resposta, de homenagem, de uma dança em conjunto, no jogo da linguagem literária. O que proponho, então, é criar interlocuções, pontos de encontro que ressaltem o que me motiva a escrever sobre o texto de Noll e também a escrever junto com Noll; o que acontece quando leio; o que, em seu texto, me captura; em que reside sua presença. A última parte da tese, Aprendizagens, apresenta impressões pessoais sobre o ensino e o ensino de literatura que desejo. |