Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Simões, Julio Eduardo dos Santos Ribeiro Reis
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Orientador(a): |
Domingues, Beatriz Helena
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Banca de defesa: |
Teixeira, Faustino Luiz Couto
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Andrade, Clodomir Barros de
,
Possebon, Fabricio
,
Pereira, Mabel Salgado
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/141
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Resumo: |
Os estudos mais recentes sobre a identidade católica têm apontado para o século XVI como o ponto de partida de muitos traços delineadores desta mesma identidade, especialmente pela ação missionária dos jesuítas no contexto das Grandes Navegações. Este trabalho dispõe-se a compreender o motivo pelo qual os mesmos missionários oscilavam entre um discurso tridentino de fechamento doutrinário e a ação evangelizadora inclusiva, especialmente na Ásia. Para tanto, lança mão da análise de um missionário específico, Roberto Nobili (1577-1656), atuante na Índia do século XVII. O mesmo tem sido tomado como exemplo de abertura cultural e alteridade. Pretendemos demonstrar que Nobili pode ser compreendido como um jesuíta típico dentre os não-portugueses no século XVII, que corresponde à segunda geração de missionários da citada Ordem religiosa. Foi possível delimitar esta possibilidade interpretativa como clara, e as ambivalências da ordem ficam igualmente claras ao lidar com as produções literárias de Nobili. |