Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Marcos Sacramento
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Orientador(a): |
Nozaki, Hajime Takeuchi
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Banca de defesa: |
Quelhas, Álvaro de Azeredo
,
Silva, Amanda Moreira da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17559
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Resumo: |
As crises cíclicas do modo de produção capitalista provocaram mudanças profundas no mundo do trabalho por meio de suas estratégias de gerência, como o neoliberalismo aliado à reestruturação produtiva. Assim, o capitalismo passou a exigir um trabalhador flexível, que lida com o trabalho temporário, precário e que recebe baixos salários. Esta condição afeta boa parte do professorado, contudo, nosso estudo foca no caso dos professores que ano após ano buscam contratos na rede de educação da cidade de Juiz de Fora. Buscamos compreender se a condição enfrentada pelos docentes da cidade em questão pode caracterizá-los como precariado professoral, ou seja, a parcela pior paga e explorada dos professores brasileiros. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo analisar/identificar as condições de trabalho do professorado juizforano a fim de constatar como desenvolvem suas práticas diante de um cenário marcado pelos mecanismos de subcontratação e pela consequente precarização do trabalho docente. O referencial teórico-metodológico para o desenvolvimento da pesquisa é o materialismo histórico dialético e a estratégia consiste em uma pesquisa de campo, por meio de entrevistas semiestruturadas com os professores que trabalham como contratados na rede municipal de educação do município de Juiz de Fora. Os docentes, apesar de serem altamente escolarizados, lidam com baixos salários, condições inadequadas de trabalho e alta rotatividade nas escolas em que lecionam, portanto, podemos caracterizá-los como parte do precariado professoral. Concluímos que os professores que participaram de nossa pesquisa se caracterizam como parte do precariado professoral |