Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Denio Menezes da
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Orientador(a): |
David, Marcus Vinícius
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Banca de defesa: |
Melo, Manuel Palácios Cunha
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Costa, Luiz Claudio
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3621
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Resumo: |
A presente dissertação foi desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O caso de gestão discutiu a realização do Enem, que hoje, no Brasil, é considerado o exame em larga escala mais conhecido e, certamente, o maior sistema logístico de aplicação de teste padronizado em termos de cobertura nacional. O objetivo geral foi analisar a fase de aplicação das provas do exame, para entender como se dá a relação entre o prescrito no plano da gestão do Inep e o organizado no plano das instituições que realizam a aplicação das provas do Enem. Verificou-se que o crescimento da escala de aplicação do exame se deu pós 2010, quando seu resultado passou a ser utilizado como um importante instrumento do conjunto de políticas do Ministério da Educação, substituindo os tradicionais vestibulares das instituições públicas. As novas finalidades agregadas aos resultados fizeram com que sua operacionalização passasse a ser qualitativamente diferente daquelas enfrentadas nos primeiros anos de realização, sobretudo em relação aos riscos e vulnerabilidades, ou à possibilidade do vazamento prematuro do conteúdo da prova. Esta pesquisa foi exploratória e descritiva, de cunho qualitativo, tendo como procedimento metodológico o levantamento de dados utilizando a técnica de entrevista de dois grupos focais com um roteiro semiestruturado com os gestores do Inep e os profissionais das instituições aplicadoras. Houve um avanço significativo na gestão da prescrição e na organização do exame, estabelecendo-se, ao longo do período de 2010-2015, um modelo participativo e compartilhado dos dois planos. Entretanto, reconhecem-se os riscos ainda existentes, sobretudo na dimensão humana do processo de aplicação. Foram identificadas 16 ações para o plano de intervenções nas futuras edições do Enem, sendo que 07 estão focadas na dimensão humana, 06 na dimensão procedimental, e 03 na dimensão de sistema e controle. |