Aplicação da antropologia forense na garantia dos direitos fundamentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Saggioro, Victor Sylvio lattes
Orientador(a): Garrido, Rodrigo Grazinoli lattes
Banca de defesa: Filpo, Klever Paulo Leal lattes, Garrido, Fabíola de Sampaio Rodrigues Grazinoli lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Petrópolis
Programa de Pós-Graduação: -
Departamento: -
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
DNA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6715
Resumo: Atualmente, o uso de técnicas para a correta identificação de indivíduos vivos ou mortos faz-se necessária para que este, ou sua família, possa usufruir dos direitos que lhe cabem e, assim, para que se possa buscar justiça nas sociedades a que pertencem. Os direitos mais fundamentais foram negados a um grupo significativos de pessoas durante os anos do regime de exceção vividos em nosso país. A negação, sobretudo, de conhecer as verdades dos fatos alcançou as famílias que não puderam enterrar ou desconhecem o paradeiro de seus entes presos e desaparecidos políticos da ditadura militar brasileira. Neste contexto que a antropologia forense figura como importante ferramenta para identificar restos mortais humanos. A dissertação buscou, a partir de pesquisa exploratória realizar um levantamento sobre a forma praticada pela pelos agentes da ditadura para desaparecer com as evidências dos crimes cometidos, mormente os corpos, e a aplicação da antropologia forense na identificação atual destes corpos exumados de valas comuns e covas clandestinas. Relata as dificuldades encontradas pela antropologia forense brasileira e a experiência do grupo argentino de antropólogos forenses. Por fim, reitera a importância da identificação dos mortos para trazer alentos às famílias e permitir eventual responsabilização do Estado.