Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dias, Paulo Eduardo Miamoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23153/tde-20022014-163427/
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Resumo: |
A Reconstrução Facial Forense (RFF) é uma área da Antropologia Forense que busca aproximar a aparência de um indivíduo desconhecido por meio de reconstrução dos tecidos moles sobre seu crânio, após seu estudo antropológico. A RFF divulgada nos meios de comunicação visa a um reconhecimento, que pode desencadear um processo de identificação humana. Conhecer as relações entre tecidos duros e moles é essencial para se aumentar a precisão das RFFs. Neste estudo, buscou-se reunir informações antropométricas sobre a boca e suas proporções. Foram constituídas duas amostras a partir de um acervo de tomografias computadorizadas. A amostra 1 (n=327) consistiu em homens (n=127) e mulheres (n=185) entre 11 e 81 anos, divididos em seis faixas etárias e buscou verificar as distâncias lineares delimitadas por pontos anatômicos em tecido mole: altura da zona vermelha da boca, largura da boca, proporção entre os mesmos e possibilidade de se estimar a largura da boca a partir da distância intercanina. A amostra 2 (n=108) consistiu em homens (n=40) e mulheres (n=68) entre 20 e 81 anos, divididos em três faixas etárias e buscou verificar as proporções entre altura da zonas vermelha da boca, largura da boca e distâncias lineares entre pontos craniométricos em tecidos duros. As medições foram feitas com o programa OsiriX e os resultados foram analisados através de através de estatística descritiva para todas as variáveis estudadas, por meio da comparação entre as médias, os desvios padrão e as diferenças entre as médias, com intervalo de confiança de 95% (IC95%) e aceitando nível de significância de 5% (p<0,05). Para a amostra 1, a altura da zona vermelha correspondeu a aproximadamente 26% da largura da boca, em ambos os sexos, com tendência a diminuir ao longo do tempo. A largura da boca aumentou ao longo do tempo em homens e manteve-se estável em mulheres. À distância intercanina se atribuiu o valor médio de 75% da largura da boca, em homens, e 80% da largura da boca em mulheres. Para a amostra 2, à distância entre os pontos infradentale e supramentale se atribuiu em média 55% da altura da zona vermelha para ambos os sexos, e entre os pontos philtrum medium e supradentale, em média 85% da altura da zona vermelha em homens, e 88% da mesma medida em mulheres. À distância entre os forames mentuais, se atribuiu em média 97% da largura da boca em mulheres, e em homens 93% deste valor. A reunião de dados antropométricos da boca para a população brasileira pode contribuir para aumentar a precisão das RFFs e auxiliar a identificação humana. |