Resposta de espécies nativas a diferentes substratos e tamanhos de semente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cruz, Mariana Couto lattes
Orientador(a): Carvalho, Fabrício Alvim lattes
Banca de defesa: Vieira, Carmem Lucas lattes, Jacobson, Tamiel Khan Baiocchi lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00068
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16367
Resumo: Os solos degradados têm seus atributos funcionais comprometidos devido a alterações em seus aspectos físicos, químicos e biológicos, o que torna complexa recomposição de áreas com essa característica, a começar pela seleção de espécies adequadas. Diversos atributos vegetais podem favorecer a restauração de áreas degradadas, como por exemplo, a utilização de sementes com maior quantidade de reservas nutricionais. Como forma de contribuir para a escolha de espécies para projetos de restauração em áreas degradadas da Floresta Atlântica, este trabalho avaliou a influência de diferentes substratos e tamanhos de sementes na germinação, na aquisição de biomassa e na sobrevivência de espécies vegetais. As espécies utilizadas foram Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna, Colubrina glandulosa Perkins, Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz e Schizolobium parahyba (Vell.) Blake. As hipóteses são que o substrato comercial e as sementes maiores apresentarão os melhores resultados para os parâmetros avaliados. Para testar as hipóteses, efetuou-se a semeadura de indivíduos de quatro espécies de tamanhos variados de sementes em tubetes contendo os diferentes substratos (solo degradadado, solo degradado com adubação fosfatada e substrato comercial Carolina Soil). Após 53 dias, porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência, biomassa e sobrevivência foram medidos. Todas as variáveis, exceto a sobrevivência, foram afetadas pelo tipo de substrato, com o comercial fornecendo as respostas mais positivas. O tamanho de semente apresentou relação positiva com o acúmulo de biomassa, mas não foi uma variável decisiva na porcentagem de emergência, que foi inferior a 50 %, com exceção da Libidibia ferrea, cuja taxa foi de 69,4 % no substrato comercial. Ceiba speciosa exibiu os menores valores no substrato degradado, enquanto Schizolobium parahyba teve o maior e mais rápido crescimento em altura. A sobrevivência foi acima de 85 % para todas as espécies. L. Ferrea não mostrou grandes variações entre os substratos, o que reflete seu caráter rústico.