A influência de cânions urbanos no conforto térmico: uma abordagem cronomorfológica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ambiente Construído
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00137 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14204 |
Resumo: | Com as mudanças climáticas e a tendência de intensificação da urbanização nas cidades de hoje em dia, novas pesquisas sobre o conforto nas áreas urbanas vêm ganhando crescente atenção, especialmente as que usam de ferramentas computacionais para avaliar a qualidade ambiental em diversas escalas. Os processos de urbanização geralmente ocasionam a criação de ilhas de calor urbanas e a morfologia urbana é um dos fatores que mais impacta a percepção térmica dos usuários ao limitar ou permitir a incidência solar e ventos locais, interferindo no conforto térmico percebido pelas pessoas. Assim, por meio de abordagens paramétricas, o presente trabalho visa analisar como mudanças na morfologia urbana impactaram as condições térmicas de um cânion urbano da área central de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. As análises, que compararam três momentos diferentes da história (1940, 1980 e 2020) e um cenário hipotético, foram realizadas com o software Ladybug Suite Tools / Grasshopper para o software Rhinoceros; e foram baseados no Índice de Clima Térmico Universal (UTCI). Os mapas gerados indicam as mudanças no conforto térmico local durante seu desenvolvimento histórico. Os resultados demonstraram que, conforme a morfologia urbana se adensou e se verticalizou com o tempo, mais espaços sombreados foram criados durante períodos quentes do dia, que registraram uma redução de até 7°C do UTCI. Já no período noturno, o fenômeno se inverteu, pois as fachadas dos edifícios liberam o calor armazenado no decorrer do dia, e assim, foi registrada a diferença de até 1°C em áreas próximas aos edifícios do cânion em comparação com áreas abertas. Portanto, isso demonstra que o processo de urbanização que ocorreu com o passar dos anos, afetou fortemente as condições térmicas do cânion ao nível do pedestre |